04 julho 2008













O Poema Conciso


Porque és tão curto ? Já não amas, como noutros

Tempos, o cântico ? Nesse tempo , ainda jovem,

Quando em dias de esperança cantavas,

Nunca encontravas o fim.



Como a minha sorte, assim é minha canção. Queres-te

banhar, feliz, no pôr do Sol? Já passou! E a

Terra é fria e o pássaro da noite sibila,

Incómodo, perante os teus olhos.


Hölderlin
Tradução de Luís Costa

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado por este blogue, só poemas ;) está muito bom, forca nisso um abraco